rosana torralba

 

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o sapo foi para o brejo?

2023, aquário, barro terracota, pedra, água, mesa de metal -1,65x46x21cm

 

Nada vive sozinho
O mundo parou em torno da pandemia do novo coronavírus. Mas os seres humanos não são os únicos que sofrem com situações desse tipo. 

 
 
 
 

Um fungo (Batrachochytrium dendrobatidis) vem dizimando populações de sapos, rãs e pererecas ao longo dos últimos 50 anos. A doença, que culmina na diminuição de sapos, acarreta também no desequilíbrio ecológico, que reflete na qualidade de vida humana.

  • Essa diminuição gera, por exemplo, o aumento de insetos vetores de doenças como dengue, zika , chikungunya e febre amarela. Além disso, sapos são presas de mamíferos, cobras e aves. (Informações de Luís Felipe Toledo, professor e biólogo, do Instituto de Biologia da Unicamp – trecho da matéria do G1- Terra da gente, 25/04/2020)

 
 
 

Com o efeito estufa e todos os problemas que a nossa mãe Terra vem sofrendo, ao colocar essa terracota dentro de um aquário fechado, esse brejo aquoso e terroso, só com uma pedra, já não é por si só, um brejo realmente.

O sapo não está mais nesse brejo? Será que o sapo virou pedra ?“O sapo foi pro brejo!!”

Este é um alerta do que poderá acontecer dentro de alguns anos, se nada for feito para reverter o colapso climático. Veremos um falso brejo numa vitrine? 

 
 
 
 
 

 Residência artística “Seguir os sapos”, que eu fui selecionada pela ClimaCom, com parceria com o laboratório de estudos avançados em Jornalismo (Labjor), instituto de artes, laboratório de historia natural de anfíbios, instituto de biologia da Unicamp e o ateliê Serafina.   

 
 
 
 

Visita ao Museu de Zoologia e ao laboratório de anfíbios, na Unicamp